Pode parecer banal nas cidades ocidentais mas para Shamsia Hassani é uma verdadeira pioneira na arte.
Numa altura em que o regime talibã tomou de assalto a cidade de Cabul no Afeganistão, a incerteza no amanhã e insegurança tomou, novamente, conta das ruas.
Mas se há alguém que sabe melhor que ninguém, explicar, o verdadeiro sentimento que vai na alma da gente de um país a braços com o mal, é Shamsia. É pintor e ensinou na universidade de Cabul – considerada mesmo, a primeira mulher artista de rua do país. Quer a artista esteja a pintar numa tela ou num edifício abandonado depois de uma qualquer explosão, a verdade é que Shamsia continua a contar a história de um país onde o papel da mulher é totalmente desvalorizado e onde o domínio dos homens não é uma opção. O país a que chama casa, é um lugar onde a luz e as trevas vivem lado a lado.
Foi depois de um workshop de grafite com o artista britânico CHU que o fascínio pela arte nasceu. Desde então não mais parou de espalhar a sua imagem de marca nas paredes das várias cidades do seu país – uma rapariga de olhos fechados e sem boca.
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